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  • Cefas Alves Meira

Jornalismo mineiro perde o talento de Déa Januzzi


Aposentada, a jornalista trabalhou 38 anos no "Estado de Minas"

Depois de internada 12 dias no CTI do Hospital do Barreiro, após ter se sentido mal, faleceu ontem a jornalista Déa Januzzi. Ela tinha 68 anos, e trabalhou 38 anos no jornal “Estado de Minas”. Estava aposentada, mas continuava escrevendo suas crônicas no EM, além de manter uma coluna no portal UAI.


Ao longo de sua brilhante carreira, Déa passou por várias editorias - Gerais, Feminino, Bem Viver – e nesta última publicava a coluna "Coração de Mãe", onde contava as alegrias, venturas e desventuras de ser mãe.

“Escrever foi a coisa mais revolucionária que fiz na vida”, costumava dizer a jornalista.

Comportamento

Filha de Amélia Lage Januzzi e Guaracy Januzzi, o Guará, um dos maiores jogadores da história do Atlético, Déa Lúcia Januzzi era natural de Belo Horizonte. Entrou para o EM em 1974, logo após formar-se em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.


Déa participava ativamente da luta pelos direitos das mulheres, e se orgulhava de fazer parte de uma geração que derrubou barreiras, principalmente na área do comportamento.


Ellen Christie, subeditora do portal uai/em.com.br, afirmou que Déa era apaixonada pelo jornal e pela profissão. "Ela amava ir para a redação todos os dias, sugerir pautas de comportamento e pensar sobre o tema da sua próxima coluna. Tinha um texto primoroso, que fazia a gente chorar. Foi uma colega de ouro, uma amiga e uma professora. Déa era única. Vai fazer uma falta enorme"", disse.

Déa Januzzi deixa o filho Gabriel, personagem de muitas histórias de Coração de Mãe, coluna que virou livro, lançado recentemente. O corpo da jornalista será velado nesta quinta, a partir das 15h, no Cemitério Parque Renascer, com sepultamento às 17 horas.

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