Guia da ABA defende publicidade “mais livre”
- Cefas Alves Meira
- 25 de nov. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de nov. de 2021

"Guia de Melhores Práticas ao Mercado Publicitário”. É o título do documento lançado na última terça-feira pela“ Associação Brasileira de Anunciantes, onde a entidade pontua quais, na sua opinião, devem ser os princípios que norteiam o relacionamento entre as empresas anunciantes e as agências e veículos de comunicação.
Já no subtítulo “Por uma Publicidade Livre, Pujante, Transparente, Ética e Responsável”, a ABA destaca que não aceita mais as regulações definidas por entidades como o Conselho Executivo das Normas-Padrão, do qual ela se desligou no início este ano.
No guia, a livre negociação é o primeiro dos princípios listados, vindo em seguida a não-obrigatoriedade de certificações, como a expedida pelo Cenp, onde veículos só podem dar descontos a agências cadastradas no Conselho.
BV: “Recomendável”
Sandra Martinelli, presidente-executiva da ABA, e Nelcina Tropardi, presidente, reconhecem, no “Guia de Melhores Práticas ao Mercado Publicitário”, que o bônus de veiculação faz parte da remuneração das agências. E até justificam:
“Parece altamente recomendável a existência de um esforço conjunto dos anunciantes, agências e veículos para tornar o pagamento do BV bastante transparente entre as partes, uma vez que ele compõe a remuneração das agências, e a transparência deve ser um norte inegociável para todos os agentes da cadeia”.
A produção do guia envolveu mais de 40 horas de trabalho voluntário e debates das mais de 80 lideranças do mercado, todas membros do Movimento pelas Boas Práticas do Mercado Publicitário Brasileiro. Participam do grupo 30 anunciantes, dos setores público e privado; 15 agências e grupos de comunicação; 15 veículos e plataformas; e outras 10 entidades do mercado.
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