Não é só Luciano Hang, dono da rede Havan, que, apoiador do presidente Bolsonaro, faz campanha contra a Rede Globo, Folha de S. Paulo e outros veículos, tidos por ele como “inimigos do governo”, como diz o empresário.
Em Curitiba, cidade-sede da Lava Jato e onde Lula está preso, a rede de supermercados Condor e a Habitec Imóveis, por meio de suas agências, informaram que não irão renovar contratos de propaganda com a emissora fundada por Roberto Marinho.
MARIELLE
A alegação das duas empresas foi reportagem exibida pela Globo, que o presidente da República aos assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
Um comunicado da Condor – nos anos de chumbo, denominação de um acordo entre as ditaduras do Brasil, Argentina e Chile – explica a decisão: “Entendemos que em vista da franca recuperação econômica do nosso país, a emissora não deve ser somente imparcial, mas também não deve dar publicidade a notícias sensacionalistas, que só servem de especulação e municiam os que se opõem ao progresso do nosso Brasil”.
Já imobiliária Habitec foi ainda mais incisiva. O diretor da empresa, Rodrigo Vianna, lista os motivos: “Não podemos compactuar com a posição que a Rede Globo vem tomando em diversos episódios de seu jornalismo. Não temos visão político-partidária, mas sentimos que o momento exige de todos nós um compromisso maior com o país, infelizmente, o que temos visto é um desserviço à nação com uma posição da Rede Globo, que não soma em nada para que, juntos, saiamos da crise em que nos encontramos”, afirma.
Luciano Hang também não ficou atrás. “A Globo perdeu a chance de pedir desculpas ao povo brasileiro pelo grande erro que cometeu. É motivo de piadas por todo o Brasil. Se não mudar o editorial e começar a apoiar as mudanças que o povo tanto quer será o começo do fim. Ninguém sobrevive sem credibilidade e audiência”, disse o dono da Havan”, fuzilou.
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