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ARTIGO - Pra não dizer que não falei do clima 

  • Foto do escritor: Cefas Alves Meira
    Cefas Alves Meira
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

 (*) Helinho Faria

 


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O nome é Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do clima, mas é mais conhecida como COP30, estando este ano sendo realizada no Brasil, Belém. O evento anual reúne na capital paraense lideranças mundiais, cientistas, organizações não governamentais e entidades de quase 200 países, discutindo e buscando soluções para a crise climática, que se agrava a cada minuto em todo o globo.

 

Bem, mas o que a propaganda, o mercado de comunicação, pode se inserir nesse mutirão, nessa luta pela própria sobrevivência da população da Terra, sua fauna e flora?

 

O publicitário, os CEOs das agências, não precisam necessariamente estar em Belém para dar sugestões, propor soluções para a crise. Mesmo porque nossa formação é diferente, essa empreitada está a cargo da comunidade científica, principalmente a debruçada sobre o meio ambiente e as agressões que ele sofre continuamente.

 

Mas podemos contribuir, sim. Desde atitudes básicas, como evitar as sacolinhas plásticas e dar uso adequado ao lixo doméstico e empresarial, até pensar ecologicamente no próprio exercício da atividade publicitária.

 

Sugiro, com a experiência de décadas no exercício da profissão, a adoção de comportamentos proativos e inovadores, voltados para o combate à crise ambiental. Por exemplo, não deixar apenas para a tela do computador a chegada de insights, da necessária inspiração para as campanhas e outras ações de propaganda e comunicação como um todo.

 

Se você está num supermercado, drogaria ou num shopping, adotar uma percepção ecológica, ambiental. Tentar ver o ambiente que o rodeia como o veria um cientista, um militante da causa ecológica. Se sinta como um índio, um caiçara do litoral brasileiro, ou um membro das ONGs e outros órgãos que atuam diuturnamente na defesa do clima. Como o Projeto Tamar, das tartaruguinhas, que até virou atração turística.

 

Ao tomar um refrigerante, beber um uísque, uma cerveja ou saborear um sorvete, por que não mergulhar ecologicamente na embalagem, nos rótulos e no próprio produto? E se perguntar - como eu contribuiria para que esse uísque, cerveja ou sorvete seja melhor para a melhoria do meio ambiente? O que faria se recebesse, no briefing do cliente, a missão e desafio de criar, de propor soluções para a crise climática?

 

Pensar ambientalmente não deve ser apenas tarefa e compromisso das milhares de pessoas que estão em Belém hoje, agora, quando me debruço sobre este humilde texto para tentar colocar meu pensamento sobre essa grave questão, grave problema.

 

É entrar em campo e vestir a camisa do clima, do defensor do meio ambiente, mesmo que na posição de reserva. Mas estar em campo, dentro de nossas limitações e falta de conhecimento mais profundo sobre o tema, mas terrivelmente impactado por ele. Nós, nossa família, amigos, todos que nos cercam. Ou que estejam distantes, no Afeganistão, Gana, Alaska, beduínos ou esquimós. Todos nós que (ainda) respiramos. 

Devemos nos alistar nesse mutirão. Principalmente porque os negacionistas, os terraplanistas, movidos por interesses não tão louváveis, estão coesos e mobilizados, formando um paredão contra quem pensa diferente deles.

 

Por mais modesta, por mínima que seja, nossa participação é de grande serventia. De grão em grão se enche o papo, já diziam nossos avós!

 

 (*) Helinho Faria é publicitário, diretor de Planejamento da FAZCOM! e presidente do Conselho de Comunicação da ACMinas.

 

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