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  • Cefas Alves Meira

“Sou 60”, de Roberta Zampetti, completa hoje oito anos no ar




Criado por Roberta Zampetti em 2016 e exibido nas manhãs de domingo pela Rede Minas, “Sou 60” completando oito anos no ar. Às vésperas e incomodada por estar chegando aos 60 anos, a jornalista criou “Sou 60” focado especificamente na terceira idade, ao contrário do “Brasil das Gerais”, programa da mesma emissora onde discutia com convidados temas da atualidade, e que comandou por 16 anos.

 

Roberta Zampetti não ficou apenas no programa. Lançou dois anos depois o livro “Sou 60 – Diário de uma jornalista em busca de respostas sobre envelhecimento e a vida”, Editora Libretteria, que de imediato ganhou as livrarias de todo o país, como já havia ocorrido com o programa “Sou 60”, exibido nacionalmente.

 

No programa da Rede Minas, que está completando hoje oito anos, Roberta tem como norte o fato de que não existem barreiras para quem tem 60+. Aborda a longevidade através de temas como cidadania, mercado de trabalho, tecnologia, comportamento, sexualidade, saúde, roteiros de viagens e exemplos de vida inspiradores. Sempre tendo como pano de fundo a simpatia e o bom humor da apresentadora.

 

O livro

O jornalista Afonso Borges, quando do lançamento do livro de Roberta Zampetti, novembro de 2017, para seu programa “Sempre um Papo”, fez uma entrevista com Roberta, onde a autora discorreu sobre a obra, na verdade uma extensão de seu programa dominical.

 

A jornalista e escritora revelou então que o livro tratava, de forma leve e bem-humorada, “da importância da perseverança, determinação e atitude positiva após os 60 anos”.

 

Para elaborar a obra, utilizando sua profissão como instrumento de autoconhecimento, Zampetti entrevistou centenas de idosos no Brasil e no exterior, estudou teorias e participou de eventos sobre o tema. Com prefácio do médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, o livro é um convite a enxergar a velhice de forma positiva, como todas as fases da vida. A começar assumindo o uso da palavra “velhice”, em detrimento de termos como “melhor idade”, embora a autora defenda que a maturidade deve ser vista como motivo de orgulho e de transformação.

 

“Quatorze porcento da população brasileira atual possui mais de 60 anos. A expectativa é que em 2050 essa taxa ultrapasse 30%. Estamos vivendo uma revolução da longevidade e do cuidado, que começa a influenciar todos os setores da sociedade: saúde, educação, economia e segurança. Envelhecer é um privilégio e pode ser muito bom. Para isso, precisamos olhar no espelho, nos reconhecer e nos aceitar”, destacou Roberta Zambetti, na entrevista concedida a Afonso Borges.

 

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