top of page
  • Branca Ícone Instagram
  • https://www.facebook.com/blogdocefas
  • https://twitter.com/cefasalves
  • Branca Ícone LinkedIn
BANNER_BLOG_CEFAS.jpg

“O abandono tem cura”. Campanha da Filadélfia desnuda realidade do câncer

Foto do escritor: Cefas Alves MeiraCefas Alves Meira


Um dado assustador: 70% dos homens abandonam mulheres em tratamento contra o câncer

Um número para a gente pensar: 70% dos homens abandonam mulheres em tratamento contra o câncer. Começar esta matéria assim faz parte do caráter social da campanha criada pela Filadélfia Comunicação para as Pérolas de Minas, associação que apoia mulheres em tratamento contra o câncer de mama.


Lançada em no último dia 12, Dia dos Namorados, a campanha, trabalha o conceito “O abandono tem cura”, a campanha é composta por filmes de 60 e 30 segundos, além de posts e material impresso. As peças desnudam uma realidade de que 7 em cada 10 relacionamentos que encontram o câncer pelo caminho, a mulher luta pela cura enquanto o parceiro é quem se vai.


Pérolas de Minas

Agora estas mulheres não estão mais sozinhas. Além das Pérolas de Minas e da Filadélfia, a Noir Filmes, o fotógrafo Pedro Gravatá e o Estúdio 33, com suas respectivas equipes, também abraçaram a causa e fizeram a ideia sair do papel de forma 100% voluntária. Mas a campanha precisava chegar ao máximo de pessoas e é entraram também a Band Minas, a Rede 98, o Portal BHAZ, a Urbana Mídia, e tanta gente que, de forma orgânica e visceral, deram voz e vez a essas pessoas.

A mensagem que fica é que inverter as expectativas e ser um anticlímax do Dia Dos Namorados pode incomodar, mas não tanto quanto nos incomoda o dado que gerou esta campanha.


Emoção

Malu Oliveira, presidente voluntária da Associação Pérolas de Minas, comentou da seguinte forma o convite que recebeu para falar sobre a campanha “O abandono tem cura”:


Ao ler sobre a pesquisa que 70% das mulheres são abandonadas por seus parceiros, pensei comigo: não tenho coragem de falar de amor no Dia dos Namorados. Estava decidida, como associação de apoio à mulheres em tratamento do câncer de mama, a não abordar o tema neste ano.


Ao receber o contato do Tiago, não acreditei que nossas ideias tinham o mesmo propósito. Foi emocionante do início ao fim. A equipe não poderia ser outra. Todos engajados e emocionados, afinal, todos tinham uma história com o câncer.

Fica aqui minha gratidão pelo empenho de todos, em especial ao Tiago, por nos proporcionar uma campanha real e de impacto.


Choque

Tiago Fernandes , diretor de Criação da Filadélfia, analisa a ação da seguinte forma:


Quando chegou até mim esse número, que 70% das mulheres em tratamento contra o câncer são abandonadas, foi um choque. Posso parecer distante do lugar de fala, mas não: sou homem e me senti envergonhado. Alia-se a isso um histórico de câncer na família. O resultado foi uma vontade imensa de expor essa realidade de forma a deixar esses caras que me deixaram embaraçado com vergonha de si mesmos também.


Preciso, por fim, agradecer à Malu, presidente das Pérolas de Minas, por ser a porta-voz dessa mensagem; ao Bruno, da Noir, por ter comprado, filmado e aumentado a ideia; ao Pedro Gravatá por também ter aceitado o convite mais rápido do que um flash; Ao Estúdio 33, que deu o tom que a gente precisava no primeiro convite e no compasso certo; e, claro, à Elê, que não foi citada nas outras campanhas postadas aqui mas deveria ter sido creditada em tantas outras, e de tanta gente, por ter aliviado a pauta pra isso tudo poder acontecer.


Vale lembrar que todo mundo realizou esse trabalho de forma 100% voluntária. Foi um orgulho juntar um grande número de pessoas legais para expor um número que nos envergonha a todos. Ou deveria.


Dura realidade

Carol Penido, também diretora de Criação da agência, pontua:

Os números do abandono são assustadores e o ponto principal da campanha é mostrar essa realidade dura para conscientizar a população e, principalmente, mostrar a essas pessoas que elas não estão sozinhas. É preciso chamar a atenção para o problema para que a sociedade possa fortalecer a rede de apoio a essas mulheres que já se encontram tão vulneráveis.


Segurança

O diretor de arte da Filadélfia Guilherme Cardinali faz a seguinte observação:

Todo dia a gente se depara com algum dado absurdo. Em meio a tantas notícias assustadoras, essa, em específico, me chamou muita atenção. Em um momento tão sensível, a mulher precisa ter toda segurança e apoio possível. Desse incômodo, surgiu nossa ideia de desenvolver uma campanha que inspirasse conforto e esperança a essas pessoas, mostrando que elas não estão sozinhas. Além disso, acredito que um número tão impactante pode sensibilizar e conscientizar as pessoas sobre essa realidade tão devastadora que muitas mulheres, infelizmente, vivem.


Um chamado

Bruno Tonelli, da Noir Filmes, também comenta:

Quando o projeto do Pérolas de Minas me foi apresentado pelo Guilherme Cardinali e Tiago Fernandes foi como um chamado, que imediatamente respondi. A causa delas é muito importante. A dor que as mulheres passam quando abandonadas em tratamento de câncer é enorme e me surpreendi quando vi que a maioria dos companheiros as abandonam.

Fiquei imensamente feliz e grato em poder, por meio do meu trabalho, realizar um filme que traz a luz essa dura realidade mas que também apoia a causa.

Aproveito para agradecer a todos os parceiros que me ajudaram nessa ação. Em especial a toda equipe de gravação, a Julia Marques, atriz do filme, a On Projeções e aos Estúdios Flare.


Impotência

Pedro Gravatá, da Pedro Gravatá Fotografia, ressalta:

Minha mãe foi diagnosticada com câncer recentemente e, após o tratamento ela ficou bem. Mas em mim ficou a sensação de impotência frente ao diagnóstico. Isso, aliado ao conceito da campanha, que me agradou demais, me fez querer entrar de cabeça e levar uma mensagem positiva ao máximo de mulheres que estão passando por um momento difícil causado por esta doença.


Causa nobre

Depoimento de Pablo Maia - Estúdio 33:

“Foi uma grande honra por dois motivos. O primeiro, a nobreza da causa. Minha tia teve câncer de mama com idade avançada e meu tio, doente, não conseguia cuidar dela, mas certamente teria feito se assim pudesse. Eu vi o perrengue que foi para dois idosos do interior sem ter com quem contar.

O segundo motivo foi o desafio de criar uma música para esse filme com um time de profissionais que eu admiro muito.

Essas conexões são sempre enriquecedoras e nos permitem sair um pouco da rotina e, claro, levantar uma discussão mais do que necessária.



132 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Receba nossas atualizações! Assine nossa newsletter.

Obrigado pelo envio!

  • Branca Ícone Instagram
  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Twitter Branco
  • Branca Ícone LinkedIn

© 2020  Criado e desenvolvido por Idear Comunicação.

bottom of page