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  • Cefas Alves Meira

Estudo da Quaest analisa uso das fake news pelos políticos 




O cientista político mineiro, professor Felipe Nunes, um dos fundadores da Quaest Pesquisa, divulgou levantamento do instituto realizado entre 2018 e 2020, que entre outras coisas revela que, ao contrário do que se pensa, políticos raramente publicam fake news diretamente em suas redes sociais.

 

Esse estudo científico da Quaest, afirma Felipe, acaba de ser publicado no 'Journal of Quantitative Description: Digital Media'.

 

Ativos nas redes

O professor explica que foram analisados mais de 4 milhões de postagens feitas por políticos brasileiros, entre janeiro de 2018 e dezembro de 2020, com os dados revelando que os políticos são bastante ativos nas redes sociais, publicando, em média, 6 vezes por dia. No entanto, apenas 0,01 em cada 100 postagens contém informações falsas.


 

O levantamento investigou ainda o perfil de quem mais publica postagens contendo desinformação. “Não é o nível de experiência política, nem idade, nem nível educacional que explicam o grau de desinformação em postagens políticas, mas o alinhamento eleitoral”, enfatiza, alertando que estava em análise o cenário eleitoral de 2018.

 

As evidências recolhidas no artigo publicado no'Journal of Quantitative Description sugerem que políticos mais extremistas são mais propensos a compartilhar desinformação. E pertencer à coalizão de Bolsonaro em 2018 aumentava em 21% as chances de se encontrar desinformação em uma postagem, enquanto pertencer à coalizão de Haddad naquela eleição aumentava em 10% as chances de se encontrar desinformação em uma postagem.

 

 

Felipe Nunes destaca que o estudo foi conduzido por uma equipe de pesquisadores e professores que vem estudando as fake News desde 2017. E finaliza agradecendo os parceiros que possibilitaram a execução do estudo: professores Vwirts Chafter, Fred Batista, Natália Bueno, Nara Pavão e Kim João Un.

 

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