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  • BLOG DO CEFAS

Em 45 dias, oito mortes impactaram o mercado. Do chargista Son Salvador ao redator Artur Eduardo



Artur Eduardo de Souza, reconhecido pelo mercado como um dos maiores redatores da propaganda mineira, faleceu ontem. Tendo passado por grandes agências – entre elas a Setembro (onde faturou um Clio, para o cliente Peugeot), Casablanca e DM9.


Artur Eduardo, como era mais conhecido no meio publicitário, fez dupla ou atuou ao lado de publicitários como Almir Sales, Afonso Barroso, Maurilo Andreas, Helvio Brito, Xico Castilho, Zeca Penido. Jaak Bosmans e Tonico Mercador, entre outros.


O redator, desde a infância impregnado pela literatura, mergulhou também na seara de Machado de Assis, escrevendo “O Treco”, livro de contos e crônicas esbanjando humor, aliás uma c onstante em todos os trabalhos de Artur.


Juliano Sales, diretor da Casablanca, explica que Artur começou a sentir-se mal há cerca de um mês. Foi submetido a três cirurgias, mas não resistiu, sofrendo uma parada cardíaca.

O corpo do publicitário foi velado hoje, das 9 às 15 horas, no Metropax, velório situado na av. Contorno, 3.000


MAIS PERDAS


Entre o final de 2019 e início deste ano, além de Artur Eduardo de Souza, outros seis profissionais de comunicação deixaram o mercado de luto.


SON - Na madrugada de 23 de novembro, um sábado, morria, aos 70 anos, o jornalista, chargista e comentarista esportivo Gerson Salvador Pinto - o Son Salvador. Trabalhava no jornal “Estado de Minas”, e, segundo contou a este blogueiro – éramos muito amigos -, o nome artístico Son foi-lhe dado por Ziralzi, irmão de Ziraldo, que sugeriu usar apenas o sufixo de Gerson.


O chargista estava internado no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima (MG), para o tratamento de problemas respiratórios. O quadro, no entanto, evoluiu, e Son Salvador teve falência múltipla de órgãos.


CAMPOS - Em 10 de dezembro, outra grande perda: o publicitário e empresário de comunicação Vicente Campos , um do pioneiros da televisão mineira. Nos anos 60, foi diretor comercial da então TV Itacolomi. “Trabalhamos juntos, tive esse privilégio”, lembra Álvaro Rezende Costa, diretor-presidente da RC Comunicação.


Integrado ao mercado publicitário, Vicente foi mordido pela mosca azul, fundando a agência VPM, de curta duração. Ele era pai do também publicitário Marcus Vinícius, da extinta Feeling.


LONGO – No dia 21 de dezembro, vésperas do Natal, nos deixava, aos 62 anos, o jornalista José Luiz Longo, que foi editor-executivo do jornal “Estado de Minas”. Longo trabalhou no EM entre 2001 e 2010 e, além da coordenando de redação, atuava na convergência de mídias e projetos com faculdades de comunicação. Foi também editor do caderno Gerais do jornal. 


Ao sair do EM, teve passagem pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, como supervisor de gabinete.


MILTON LUCA – Faleceu dia 13 dezembro, aos 83 anos. Muito ligado ao mercado de comunicação, Milton Luca de Paula foi presidente da Amirt (Associação Mineira de Rádio e TV), e dirigia uma emissora de rádio no Sul do Estado.


Aristóteles Drummond, amigo e colega de profissão, afirma que “Milton vem do tempo em que o jornalismo estava muito presente na política, junto aos políticos, servindo de um elo permanente de governantes com as aspirações populares.Tanto que, quando jovem repórter de jornal, em 1956, foi integrar a assessoria de imprensa do governador Bias Fortes, indo depois.Em 1961, para Brasília servir no gabinete do primeiro-ministro Tancredo Neves.

E acrescenta: “Mas foi no Banco Mineiro do Oeste, fenômeno no setor dos anos 60 e 70, que Milton introduziu a assessoria de comunicação moderna, atuante, retirando os bancos da sombra em relação à publicidade e à participação no processo de desenvolvimento do país”.


ORLANDO – Em 16 de dezembro, outro desaparecimento muito muito sentido pelo mercado. Morre o publicitário mineiro Orlando Pacheco.


Considerado um dos nomes mais respeitados do marketing político, Pacheco tinha 77 anos e trabalhou com os ex-governadores Roriz, Arruda e Agnelo, e com o atual chefe do Executivo local, Ibaneis Rocha.


Realizando tratamento contra um linfoma, teve uma infecção pulmonar que o levou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após receber alta, também na segunda, sentiu-se mal em casa, com dificuldades para respirar e, antes de chegar ao hospital, morreu.

PEREZ – Ele foi repórter, chefe de redação, redator e editor, entre outras funções no jornalismo. Luiz Fernando Perez, no jornal” Estado de Minas”,  foi secretário de redação;  no “Estado de São Paulo”, revisor. Trabalhou também na extinta TV Itacolomi.


A família sempre esteve ligada à imprensa. O pai de Luiz Fernando, Maximino Perez, foi chefe das oficinas tipográficas do EM, e o irmão do jornalista, Rogério Perez, foi repórter e chefe de redação também desse jornal.


Perez tinha 78 anos, e faleceu na véspera do Natal, 24 de dezembro, vítima de câncer. Ele estava em casa, quando foi levado, na madrugada, para o Hospital São Lucas, na região Centro-Sul da capital mineira. Mas não resistiu.

LUCAS – E no início de 2020, além do falecimento de Artur Eduardo de Souza, outra morte também deixou o mercado de luto.


O radialista Lucas Frederico Vernek da Silva, de 35 anos, da rádio de 98 FM, morreu sábado, dia 4, vítima de um infarto.


Lucas Vernek era formado em Direito e em Tecnologia da Informação. A carreira no rádio começou quando ele resolveu participar, ainda como ouvinte, do noticiário da manhã da 98FM, levando informações sobre o trânsito.


Ele foi chamado para trabalhar na rádio e, então, passou a apresentar o Rota 98. Além do programa de trânsito, Vernek apresentou Caju e Totonho, No Fundo do Baú e Central 98.

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