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  • Cefas Alves Meira

Câmara de BH dá exemplo de como não fazer licitação


A licitação da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte deu um claro exemplo de como comprar mal um serviço de propaganda.

Pouca gente sabe mas os serviços diretos de criação de uma agência de propaganda giram em media em torno de 1% dos valores do contratos.

99% do valor de um contrato de propaganda são destinados à veiculação, ou seja, são destinados à compra de espaços nos grandes meios de comunicação como Grandes Redes de Televisão, Grandes Redes de Rádios, Grandes Jornais e Revistas, Grandes Portais. É aí que reside o grande custo.

É ai que reside o grande equívoco da Licitação da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte:

ela valora com o mesmo peso Proposta Técnica e Proposta de Preço.

Ocorre que não há vantagem nenhuma em ter desconto sobre apenas 1% do contrato. Ou melhor, há um grande risco de perda pois quando se trabalha dessa maneira num contrato de R$ 9 milhões de reais, você pode contratar o pior tecnicamente em troca de um desconto sobre R$ 90 mil reais, 1% do valor.

Isso sim pode representar um verdadeiro desperdício do dinheiro público. Em troca de um desconto sobre 90 mil reais a Câmara dos Vereadores vai ter que investir os R$ 8 milhões novecentos e dez mil restantes SEM NENHUM DESCONTO e com um licitante que, eventualmente, pode vir a ser tecnicamente inferior aos outros.

Não é sensato e nem lógico agir dessa maneira. Por isso o SINAPRO questionou a Licitação o tempo todo. Tentou preservar o recurso público mas infelizmente não conseguiu se fazer entender.

*Perde a propaganda, perde a Câmara dos Vereadores, perde o Dinheiro Público.*

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