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  • Cefas Alves Meira

Covid-19, filantrópicos de saúde e falta de recursos

O publicitário frisa que, desde sua fundação, a Kaptha contribui para manter o equilíbrio financeiro de instituições

Robson Casasanto*

Entre as tantas mazelas que o novo coronavírus revelou no setor da saúde, a falta de recursos e de sustentabilidade financeira são, provavelmente, as que ficaram mais evidentes entre as instituições filantrópicas brasileiras.

Tais instituições, que respondem por cerca de 60% de todo o atendimento público do país e que têm suas receitas provenientes sobretudo dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), têm sofrido ainda mais com os desafios da pandemia.

Para se ter ideia da dimensão da importância dos filantrópicos para a saúde pública, cerca de 116 mil leitos do SUS – que representam 32% do total de leitos públicos do país – estão dentro de hospitais filantrópicos. São mais de 260 milhões de procedimentos e 59% de todas as internações de alta complexidade do SUS. Além disso, eles são a única opção de atendimento em 906 municípios no território brasileiro.

A questão é que manter o equilíbrio financeiro de uma engrenagem desse tamanho, contando somente com repasses do governo federal e de convênios com planos de saúde suplementar, não parece ser o bastante; é preciso contar com a arrecadação de recursos não operacionais que, na maioria das vezes, é feito de forma pouco organizada.

Nesse cenário, a Kaptha Marketing Social vem atuando de maneira decisiva na manutenção e na ampliação do atendimento destas organizações.

Desde a sua fundação há pouco mais de três anos, a Kaptha Marketing Social contribui para manter o equilíbrio financeiro de instituições filantrópicas de saúde, seja com a elaboração de projetos de captação, na implantação e no fortalecimento de Departamentos de Marketing e Relacionamento Institucional ou na efetiva captação de recursos. Nesse tempo, a Kaptha já alcançou a marca de quase R$40 milhões captados, beneficiando 10 instituições em diferentes regiões dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo que, por sua vez, atendem cerca de 45 mil pacientes do SUS por ano.

Só no primeiro semestre de 2020, e sobretudo em razão da pandemia, foram arrecadados R$12,3 milhões, beneficiando cinco entidades filantrópicas do interior de Minas e da capital e proporcionando socorro a quase 15 mil pessoas durante a crise sanitária.

Os recursos foram utilizados principalmente na ampliação e na modernização de leitos clínicos e de UTI e na substituição e modernização de equipamentos e mobiliários hospitalares, possibilitando a habilitação de 430 leitos.

Segundo Alexandre Ferreira, sócio fundador da empresa e um apaixonado pelo empreendedorismo social, as receitas não operacionais são imprescindíveis para a sobrevivência dos filantrópicos de saúde, e o cuidado com a manutenção dessas instituições é dever de toda a sociedade. “Em um dos poucos países cuja constituição universaliza o acesso da população à saúde, é importante que a sociedade também se mobilize nesse sentido; é preciso encontrar mecanismos para que o Estado tenha condições de cumprir o que diz a lei”, comenta Alexandre.

Uma das maiores dificuldades das instituições de saúde na captação de recursos é a elaboração de projetos. Para Alexandre, é preciso elaborar projetos que se ajustem às leis e aos editais públicos e privados de captação de receita; encontrar aderência entre os critérios dos editais e as finalidades das instituições de saúde”. E conclui: “Nossa experiência no entendimento da legislação e na elaboração de projetos é que nos permite ser mais diligentes na captação dos recursos”.

Outra forma de atuação da Kaptha é a formação de times de diferentes áreas na realização de projetos temporais. Recentemente, a Kaptha contribuiu, com sua equipe técnica, para a elaboração do projeto básico da construção de 800 leitos clínicos hospitalares destinados ao atendimento de pacientes da Covid-19 em quatro Estados. “Não é mais possível pensar o atendimento à saúde sem um olhar holístico e abrangente dos processos. Nesse sentido, as boas relações do nosso time com profissionais, entidades privadas e setor público são fundamentais na condução de projetos como esse”, ressaltou Alexandre Ferreira.

(*) Robson Casasanto é publicitário e sócio das agências Casasanto Comunicação e Kaptha Marketing Social

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