Grande parte das empresas acelerou a digitalização de processos, para fomentar o crescimento na crise dco coronavírus. É o que revela pesquisa realizada pela PwC Brasil.
Comentando o levantamento, Fábio Veras, presidente do Sindinfor - Sindicato da Indústria de Software e de Tecnologia da Informação de Minas Gerais - destaca que o grande desafio do setor de TI é contratar mão de obra qualificada para suprir a essa grande demanda
Demanda cresceu
A pandemia de Covid-19 acelerou entre dois e três anos os planos quinquenais das empresas para as áreas digitais, aponta a pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2021, da PwC Brasil. Foram ouvidos 3.249 executivos de negócios e tecnologia de 44 países, entre eles, 109 no Brasil.
Fábio Veras frisa que a pesquisa confirma um movimento que o segmento já havia observado desde o início da pandemia. “O setor de tecnologia é um dos que mais cresceram no Brasil e no mundo. O ano de 2020 foi atípico devido à pandemia, pois, com o isolamento social, a interação digital e a migração das empresas para o home-office aumentaram consideravelmente a demanda no setor”, diz o dirigente sindical.
Veras acrescenta que o home-office e o homeschooling – ensino escolar em casa - foram os grandes responsáveis pela necessidade de transformação digital nas empresas. “Entretanto, outras áreas da tecnologia ganharam a atenção de empresas dos mais diversos segmentos. No novo normal, milhares de pessoas passaram a contar ainda mais com a tecnologia”, destaca.
O sindicalista acrescenta: “Isso não se restringe às plataformas de comunicação à distância. Na esteira dessa revolução, outros serviços passaram a ser também mais requisitados como, por exemplo, os relacionados à cibersegurança, plataformas e programas ligados à nuvem, inteligência artificial, suporte e service desk, realidade virtual, além, é claro, de serviços voltados para o e-commerce, aplicativos de entregas e serviços financeiros digitais, entre outros”.
Segundo a pesquisa da PwC Brasil, em relação à segurança cibernética, 96% dos executivos entrevistados afirmaram que ajustarão sua estratégia em função da Covid-19. E 50% estão mais propensos a considerá-la em todas as decisões de negócios, o que representa um aumento de 25% em relação à pesquisa feita em 2019.
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