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Foto do escritorCefas Alves Meira

Cinco tendências de consumo pós-Covid-19

Adrianne Pasquarelli (*)


A pandemia do novo coronavírus ainda não atingiu o pico nos EUA, mas muitos consumidores já mudaram seu comportamento, de maneira que terão implicações duradouras para as marcas. Normalmente, leva-se cerca de 66 dias para alguém adquirir um novo hábito e continuar a fazê-lo quando não coagido, de acordo com Paul Marsden, psicólogo de consumo da Universidade de Artes de Londres.

Com as mudanças, há tanto perigo quanto oportunidade para os profissionais de marketing. “Quando há mudanças sérias no estilo e nas circunstâncias de vida, há uma mudança dramática na preferência pelas marcas que os consumidores usam e em suas percepções sobre essas marcas”, disse Peter Noel Murray, que dirige sua própria clínica de psicologia do consumidor em Nova York. À medida que a crise continua, muitas marcas estão acelerando suas iniciativas de boas ações, mas especialistas afirmam que os consumidores também esperam que essas ações continuem muito depois do coronavírus.

“Agora é a hora da ação da marca, não se trata de palavras”, analisou Marsden. Ao planejar o futuro, as marcas devem considerar as seguintes tendências, que os especialistas esperam sobreviver à Covid-19.

Tempo

Marcas testadas pelo tempo brilharão. À medida que os consumidores mudam para adotar novos comportamentos e hábitos, eles se apegam às marcas em que confiam há muito tempo para passar com elas pela crise. A mudança de “inovador e moderno” para “testado e comprovado” foi descrita em uma recente chamada de analistas de pesquisa da Evercore, que disseram que será difícil o lançamento de novas marcas nesse ambiente.

“Não estamos abertos a coisas novas — passamos de uma mentalidade de ganho para uma mentalidade de manutenção, o que é importante para muitas marcas perceberem”, afirmou Simon Moore, CEO da Innovation Bubble, empresa de ciência comportamental. “Marcas que pensam: ‘Vou começar a comercializar um novo produto ou serviço’ — isso não vai funcionar”. Ele disse que as marcas deveriam utilizar esse tempo para fazer a lição de casa em torno da experiência do usuário e remover irritações e outras tensões que podem desestabilizar os clientes já ansiosos.

Ao contrário das empresas estabelecidas, as novas marcas também não tiveram a oportunidade de se conectar com os clientes emocionalmente e de construir uma base para navegar neste momento de incerteza. “As marcas mais antigas, que existem há muito tempo e têm o benefício da publicidade impressa e de TV tradicional, construíram o valor emocional da marca ao longo de gerações e têm uma vantagem”, comentou Murray.

(*) Adrianne Pasquarelli é redatora da revista AdAge

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